domingo, 29 de agosto de 2010

Fall For you... Capítulo 12

bem, hoje acordei a sorrir tanto como já não sorria há muito tempo (desde sexta-feira :p)... se calhar porque o dia de ontem correu especialmente bem :D

aqui vai outro capitulo!!!


Capitulo 12

“I don’t think you trust
In my self righteous suicide
I cry when angels deserve to die
In my self righteous suicide
I cry when angels deserve to die”
“Chop Suey”, System Of a Down



Sorriu para a rapariga. Ela disse obrigada e foi-se embora, provavelmente envergonhada.
M – Então a tua equipa pode ser campeã e não me disseste nada?
D – Nunca imaginei que gostasses de futebol…

M – Pois olha que adoro. Quando estava em Buenos Aires costumava ir sempre com o meu pai ao futebol.
D – A serio? Não fazia ideia. Então…
Ele parou no meio da frase, como se estivesse a testar.
D – Queres ir ver o jogo amanha? É o último da temporada e tenho a certeza que vai estar cheio.
Até era uma boa ideia. Eu gostava imenso de futebol, estava sempre a discutir com o meu pai sobre isso.
M – Combinado. Quero ver essa festa. Onde posso arranjar bilhetes?
D – Nem penses nisso. És minha convidada não tens que pagar. Vais para o camarote onde esta a família e os amigos dos jogadores. E leva a Su, mas eu tenho a certeza que o Ruben a vai convidar.
M – pois, eles andam muito juntinhos… anda ali qualquer coisa.
Olhei para ele, e ele retribuiu com um sorriso brilhante. Senti-me desfalecer, ou então era apenas impressão minha… aquele sorriso era maravilhoso.
M – onde é a secção da carne? – Tinha que intervir… já estávamos a trocar olhares a demasiado tempo! – Temos que comprar…e queijo, de resto acho que não falta nada.
D – Sim, a carne é já ali ao virar da esquina.
Ele pareceu envergonhado e também não falou muito mais do que aquilo que eu ia perguntando.
Paguei a minha conta e um batalhão de flashes encadearam-me a cara.
D – oh, não. Anda depressa, temos que ir para o carro.
E eu a pensar que estas coisas só aconteciam em Hollywood. Estava realmente impressionada. Ele era mesmo importante aqui em Portugal.
Mal entramos no carro ele arrancou o mais depressa que podia. Era uma sensação estranha estar a fugir assim, e ele também não disse nada sobre isso.
Olhei para ele enquanto tentava distrair-me dos flashes que piscavam do lado de fora do carro, como olhos de um bicho horrível.
Ele estava com um ar zangado e preocupado. E nunca tinha estado tão belo, com os seus caracóis ligeiramente despenteados.
D – Eu não devia mesmo ter vindo contigo. Não queria que te preocupasses com estas coisas.
Ele parou o carro. Olhei pelo vidro para ver se já tínhamos chegado. Não reconheci o local.
D – importaste de esperar um pouco antes de irmos para tua casa? É que eu não quero que tenhas fotógrafos sempre que saias de casa. E temos que os despistar!
M - eu lamento realmente o que aconteceu.
Na verdade ainda não sabia ao certo o que acabara de acontecer.
Do nada, ele agarra na minha mão e olha-me bem nos olhos.
D – tu não tens nada que pedir desculpas. Eu é que devia ter adivinhado que isto ia acontecer. Devias ter vindo sozinha as compras.
Eu assimilei cada palavra que ele disse e conclui que ele não gostava nada de ver a sua vida exposta as outras pessoas.
M – bem, temos que esquecer, certo? Já não podemos voltar atrás!






...
espero que tenham gostado ***

1 comentário: